terça-feira, 24 de agosto de 2010

24 de agosto de 2010

Essa data não tem nem motivo comemorativo para estar sendo relatada. Porém de forma muito inédita esse dia ganhou o prêmio de pior dia, dia errado, má sorte e sei lá mais o que. Só sei que foi a data em que sair de casa foi um grande erro.
Estou escrevendo para que não possa esquecer esse fato, já que tão novo se fez. Não que eu não tenha passado por coisas ruins e muitas outras coisas ruins num mesmo dia, mas aconteceu que em todo cenário novo algo ruim se fazia presente e o que num dia normal seria ignorado ou substituído por outra coisa não aconteceu.
Dentro de casa tudo parecia bem, a mesma enrolação de sempre pra saber se a carona ia ser utilizada, atualizações na internet, banho almoço tudo ia bem fora o difícil contato com órgãos públicos, mas isso não é específico do dia.
Saindo de casa já atrasado passo no posto de coleta, descarrego meu PDA, demora e demoras pra acertar os assuntos, já arrumo um outro trabalho pra fazer sem nem ter terminado primeiro. Saio do posto já atrasado, ônibus demora a vir e quando aparece vem cheio e durante toda a viagem os bancos que sobraram foram rapidamente ocupados e com a mochila pesada, ninguém a oferecer para segurar e então tive que amarra a mochila nos ferros do ônibus. e quando consigo um lugar fico menos de 30 segundos já que tive que levantar pra desamarrar a mochila já que estava próximo ao ponto de descida. chegando ao destino vou em busca da papelaria nas ruas, mas já passaram das 18h e nenhuma papelaria da rua estaria aberta, fui ao shopping e pagando caro pelos talões fiz o que havia ficado sob minha responsabilidade. Indo para a faculdade passando pela ufrj já que havia combinado pegar a doação esquecida na sexta feira, não encontro a pessoa. Já na faculdade, entrego as coisas que ficaram comigo, vou assistir a aula suado e com fome e não enxergando muito bem. Chega o intervalo, descubro que os calouros foram liberados mais cedo e então ficam pendentes os assuntos a resolver. passo na ufrj descubro que a pessoa não levou a doação. volto pra faculdade termina a aula e consigo voltar pra casa numa boa.
E como aparência ruim e um visual também ruim são básicos num dia errado, marcaram presença também. com machucado na boca, calça larga, camiseta estranha. é tudo isso aí.
e como sempre vejo um lado bom, ao menos deu pra matar a saudade de uma pessoa e foi super por acaso. =)
e esse foi um exemplo de dia ruim.

domingo, 15 de agosto de 2010

Está tudo bem

Tudo bem se o móvel vai ficar manchado pelo copo de bebida ruim
tudo bem se chora sem motivo e para ainda sem motivo
tudo bem se você vomita pela janela na frente de outras pessoas se elas também estão fazendo isso
e tudo bem um pequeno enjoo no dia seguinte como preço por uma noite bem dormida
e ainda melhor se os problemas da noite se resolveram com o amanhecer
nem tudo precisa estar bem para ser visto como tal.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Em período de campanha eleitoral no trânsito

*propaganda em carro*
ele: olha lá! é o fulano. Está se candidatando de novo
ela:porra! para de olhar pro carro do lado, olha pro trânsito!
ele: ele é aquele candidato evangélico. ih não, ele deve estar lançando o irmão.
ela: para de olhar pra essas merdas. um bando de filho da puta.
ele: filho da puta do não! o cara é evangélico.
filho: é verdade. Filho da ex-puta porque eles são cristãos.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Me dê uma metralhadora...

...que eu vou acabar come essa gente falsa. E muita munição porque alvo é o que não falta.

Não estou irritado com ninguém especial. Mas me surpreendi, de novo. E nem sei porquê, é tudo tão óbvio.

Tenho amigos - e nos eventos sociais muitos até - que se vestem de pessoas importantes para mim, mas que se estivessem nus eu não os suportaria. Suas atitudes e pensamentos me incomodam. Ainda mais agora que estou a cada momento mais certo de minhas ideias e opiniões. Se eu não visse a verdade por trás era até capaz de suportar mais um tempo. Só não espero que minhas posições radicais não joguem pra margem de tudo. E que eu consiga aprender a lidar também.

Claro que tem aqueles que não merecem uma mira, e são eles que dão esperança e fazem os momentos mais vivos.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Brincando de polícia e ladrão

Eu que sou da noite e miserável costumo andar quilômetros -quando possível- evitando pegar condução. Tudo bem que moro num bairro com baixo índice de crimes(ao menos é o que é informado), até porque aqui ninguém anda a pé. Todos tem carros, às vezes blindados, e entram em condomínios com câmeras e trocentos seguranças. Mas justamente por não ter ninguém na rua -a não ser eu- a vítima pode ser justamente... eu. Bom, e pra tentar manter a minha segurança eu tenho certas atitudes. Uma delas é seguir pelos canteiros do meio, calçadas iluminadas, com ampla visão, sem muitas árvores e lugares escuros, porque assim não vou ser pego de ser surpresa. Vou ser assaltado com aviso prévio-q. dá pra se preparar psicologicamente ou correr =)
Também não da pra andar na rua como um banana. Ficar ligado e esperto na rua é indispensável. Mas a que fez escrever o post é a seguinte. Eu ando na rua com casaco, capuz, mãos no bolso ou escondida atrás da mochila quando carregada na frente. Assim eu posso ouvir música com os fones sem chamar atenção.
E andando na rua com casaco, com as mãos escondidas as pessoas vão achar que o bandido é você! principalmente quando faz cara de mau. parece piada mas é fato, as pessoas ficam alertas. E sobre as experiências de hoje. Por acaso quando troquei de pista quando o carro da polícia estava passando e fazer uma "atitute suspeita" deixa os policiais alertas. Ótimo. ter um carro da polícia me escoltando até a minha casa é o que eu quero, e se eu pedisse eles não fariam. Passados alguns metros e o carro da polícia já passava por mim de novo. Logo quando eu trocava de pista.

que malandrenho

E depois quando passei por um shopping fechado(óbvio-era 1 hora e tanto da manhã) na posição 'bandid' o segurança já pôs a mão no revólver que estava na cintura. E nesses momentos pra evitar um tiro ou uma abordagem desnecessária é só mostrar as mãos livres, se apresentar tranquilo-não ir falar com ele, mas sim, não se esconder(abaixar a cabeça) e tirar o capuz talvez. Ninguém vai te parar na rua, todos podem suspeitar de você mas não podem te acusar. E você pode aproveitar a caminhada pra pensar na vida, cantar, pensar em como convencer o policial caso ele te pare na rua, entre outras coisas. Claro que também não precisa deixar os trabalhadores nervosos no ponto de ônibus, sempre que passo por um eu tiro o capuz e as mãos do bolso, assim ninguém se afasta nem olha torto.
E andando na calçada, vem se aproximando uma pick-up preta, vai desacelerando e para uns 5 metros a minha frente. Parou perto da calçada mas ainda assim afastado o suficiente pra correr caso eu aparecesse com um arma. Tirei o capuz, tirei as mãos, ajeitei o cabelo, olhei pro carro e fiz uma cara de WTF?
primeiramente eu pensei: ele deve estar querendo saber quanto é o pograma. ia dizer vinte reias se não estivesse tão nervoso.
e aí eu fui chegando a altura da janela, fui pensando que ele queria alguma informação. Parei, olhei pra janela, tirei o fone. e ele ficou olhando com uma cara de cu. e não disse nada.. fiz uma cara "¬¬". e continuei. o carro andou um pouco e parou do meu lado de novo.tirei o fone olhei pra janela e disse: qualfoimermão!?
mentira isso foi o que eu pensei. mas só saiu: Oi?!!
que ia ser seguido de; "quer alguma ajuda?" num tom irônico. mas ele arrancou depois do oi, em tom de "vai ficar me seguindo mesmo?".
se eu fosse engraçado (corajoso) ia pegar o celular super calmo ligar pro 190 e : alô? eu queria informar que tem um maluco me seguindo com uma pick-up preta de placa tal tal tal na rua fulano x.
Eu não sei qual era a do velho (devia ter uns 50 e tanto) cegueta (pois olhava firme tentando exergar). Devia ter me confundido com alguém bancando o malandro pegando o filho andando na rua sozinho.
Mas aí foi só isso. Andando e aprendendo.
cheguei em casa bem, como sempre =)
e achei interessante dividir a história.
então, cuidado ao andar na rua ;) existem pessoas loucas.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Big I

Já sei o que fazer. Compro uma flor, entrego pra ela, ela fica feliz, a gente se pega, ela dorme eu pego a flor, volto pra casa e no caminho alguém pode ganhar e o ciclo continua até a flor murchar.

Big I

sexta-feira, 4 de junho de 2010